Um amanhecer mais azul
Página 1 de 1
Um amanhecer mais azul
Junto com o dia, Brian Tarth se levanta de sua cama. Apesar de ser um dia nublado, Brian estava de bom humor pois tinha conseguido a subsistência de seu povo há pouco tempo, mesmo sendo as custas de suas propriedades.
Olhando seu quarto de forma panorâmica, identificou sua pilha de livros do Meister Rigan. Entre eles alguns porta velas e suas cargas queimadas. Mais ao lado, suas roupas da noite passada. Não sabia o por quê de elas estarem jogadas no chão. Na cabeceira de sua cama tinha uma pequena mesa, três copos sem conteúdo, um jarro de vinho vazio e... roupas femininas.
No momento em que ele percebe a situação, vê uma massa coberta pelas roupas de cama em cima da mesma. Uma mulher aparentemente camponesa estava embalada nos cobertores.
A luz da manhã revelava seu corpo nu, coberto apenas no quadril para baixo. Seu rosto não era desagradável, aliás, pelo contrário. A linha de seu queixo e seus olhos davam uma aparência única àquele rosto inocente. Seu nariz pequeno junto de suas bochechas harmonizavam suavemente a composição característica de sua beleza
A garota gritando, saiu correndo do quarto, deixando sua nudez aparecer. Ao abrir a porta, entraram os autores da peça. Dois irmãos gêmeos idênticos.
- Sua reação é sempre incrível. - disse Frederick. - Nunca me canso disso!
- Parece um bêbado que mal lembra seu nome. - disse George enquanto ria para todo o recinto ouvir.
- Talvez porque vocês tenham me embebedado a esse ponto...
Os dois sempre foram fisicamente iguais. Dois filhos de cavaleiros gêmeos com os cabelos castanhos brilhosos característicos de sua família. Seus olhos astutos e rápidos com suas colorações verdes. Seus físicos favoreciam-nos mais como marinheiros que como combatentes, apesar de serem um pouco pequenos. O único jeito de diferencia-los é por suas personalidades gritantemente diferentes. Apesar disso se juntam para se divertir às custas do jovem lorde.
Brian sempre aguentou essas brincadeiras pelos dois serem seus amigos de infância. Mas o que o deixava decepcionado era o fato de os dois não se importarem com o que elas pensam, apenas as pagavam e pronto.
- Podemos começar então?- disse Brian colocando roupas adequadas.
Os três se dirigiram para a sala de leitura, no caminho, começaram a ouvir um dedilhado de alaúde.
- Hoje Kvote está inspirado hein?- comentou Frederick - Parece que a puta de ontem te agradou, ou será que é a música?
- Quem sabe... - Brian estava animado para começar seus planos. Queria mais que todos a prosperidade da Casa Tarth.
Quando entraram na sala, lá estava Kvote, tendo seu objeto fálico acariciado por uma doce vadia enquanto tocava o alaúde. Seu rosto lembrava uma tilápia.
- Gostaria que não fizessem isso dentro da minha casa. Pode ser em qualquer lugar, menos na minha casa.
A garota corre do recinto e o jovem bardo guarda sua genitália.
- Traz alguém pra limpar essa sala por favor.- disse o jovem lorde se segurando para não gritar com seu outro amigo de infância. O mesmo com seu rosto infantil despreocupado.
Brian saiu enfurecido da sala, se dirigindo para fora, com o intuito de esperar a sala ser arrumada. Essa era a única coisa em que o jovem bardo o desagradava. Depravado como um garoto que acabara de descobrir seu pênis. Poderia deixá-lo em qualquer bordel de Westeros com toda a riqueza de Porto Real, ele conseguiria sair endividado.
Deixando isso de lado, Brian pensou em como escrever a carta para seu suserano, Lorde Ormund, anunciando sua viajem para Ponta Tempestade afim de reafirmar a lealdade da Casa de Tarth pela Casa Baratheon.
Olhando seu quarto de forma panorâmica, identificou sua pilha de livros do Meister Rigan. Entre eles alguns porta velas e suas cargas queimadas. Mais ao lado, suas roupas da noite passada. Não sabia o por quê de elas estarem jogadas no chão. Na cabeceira de sua cama tinha uma pequena mesa, três copos sem conteúdo, um jarro de vinho vazio e... roupas femininas.
No momento em que ele percebe a situação, vê uma massa coberta pelas roupas de cama em cima da mesma. Uma mulher aparentemente camponesa estava embalada nos cobertores.
A luz da manhã revelava seu corpo nu, coberto apenas no quadril para baixo. Seu rosto não era desagradável, aliás, pelo contrário. A linha de seu queixo e seus olhos davam uma aparência única àquele rosto inocente. Seu nariz pequeno junto de suas bochechas harmonizavam suavemente a composição característica de sua beleza
A garota gritando, saiu correndo do quarto, deixando sua nudez aparecer. Ao abrir a porta, entraram os autores da peça. Dois irmãos gêmeos idênticos.
- Sua reação é sempre incrível. - disse Frederick. - Nunca me canso disso!
- Parece um bêbado que mal lembra seu nome. - disse George enquanto ria para todo o recinto ouvir.
- Talvez porque vocês tenham me embebedado a esse ponto...
Os dois sempre foram fisicamente iguais. Dois filhos de cavaleiros gêmeos com os cabelos castanhos brilhosos característicos de sua família. Seus olhos astutos e rápidos com suas colorações verdes. Seus físicos favoreciam-nos mais como marinheiros que como combatentes, apesar de serem um pouco pequenos. O único jeito de diferencia-los é por suas personalidades gritantemente diferentes. Apesar disso se juntam para se divertir às custas do jovem lorde.
Brian sempre aguentou essas brincadeiras pelos dois serem seus amigos de infância. Mas o que o deixava decepcionado era o fato de os dois não se importarem com o que elas pensam, apenas as pagavam e pronto.
- Podemos começar então?- disse Brian colocando roupas adequadas.
Os três se dirigiram para a sala de leitura, no caminho, começaram a ouvir um dedilhado de alaúde.
- Hoje Kvote está inspirado hein?- comentou Frederick - Parece que a puta de ontem te agradou, ou será que é a música?
- Quem sabe... - Brian estava animado para começar seus planos. Queria mais que todos a prosperidade da Casa Tarth.
Quando entraram na sala, lá estava Kvote, tendo seu objeto fálico acariciado por uma doce vadia enquanto tocava o alaúde. Seu rosto lembrava uma tilápia.
- Gostaria que não fizessem isso dentro da minha casa. Pode ser em qualquer lugar, menos na minha casa.
A garota corre do recinto e o jovem bardo guarda sua genitália.
- Traz alguém pra limpar essa sala por favor.- disse o jovem lorde se segurando para não gritar com seu outro amigo de infância. O mesmo com seu rosto infantil despreocupado.
Brian saiu enfurecido da sala, se dirigindo para fora, com o intuito de esperar a sala ser arrumada. Essa era a única coisa em que o jovem bardo o desagradava. Depravado como um garoto que acabara de descobrir seu pênis. Poderia deixá-lo em qualquer bordel de Westeros com toda a riqueza de Porto Real, ele conseguiria sair endividado.
Deixando isso de lado, Brian pensou em como escrever a carta para seu suserano, Lorde Ormund, anunciando sua viajem para Ponta Tempestade afim de reafirmar a lealdade da Casa de Tarth pela Casa Baratheon.
- Carta ao Lorde Ormund de Ponta Tempestade:
Caro Lorde Ormund
Venho por meio desta, notifica-lo que em breve visitarei-o para mais uma vez, jurar a lealdade de meu povo, da minha terra e principalmente da Casa Tarth.
Pretendo ainda debater assuntos que podem ser de interesse de vossa senhoria, sendo eles de importante urgência para o futuro vindouro. Gostaria de marcar uma data para tal encontro, pois tenho muitas incumbências para com a minha população.
Espero que nosso encontro nos dê bons frutos para alcançarmos nossos objetivos para o futuro de Westeros.
Assinado
Lorde de Tarth, Brian Tarth
Brian Tarth- Lorde Vassalo
- Casa : Tarth
Local de Nascimento : Tarth, Ilha das Safiras
O futuro aos Dragões
O vilarejo cheirava a fogo, cinzas, e brasas. Longe de ser algo ruim, na verdade os vilões estavam fazendo suas refeições em suas casas. Brian se espantou de ter demorado tanto para chegar no vilarejo. Já havia passado metade do dia, seu encontro com o ancião da vila estava atrasado. Pergunto a si mesmo se eles aceitariam a proposta que ele tinha elaborado, ideia que lhe ocorrera enquanto escrevia ao seu suserano. Precisava discutir com os representantes da sua população, avisada previamente da visita.
Logo atrás, estava a dupla de brincalhões irmãos e o bardo, que por sinal, naquele dia estava insuportável com suas brincadeiras de mal gosto. Brian já estava irritado por ele ter usado sua casa como... Deixe pra lá. Desde aquilo, não houveram mais ocorrências parecidas. Com o alaúde e Frederick acompanhando numa pequena flauta improvisada, era embalada uma marcha da trupe. Meister Rigan acompanhava ao lado do jovem lorde, uma canção que, na opinião de Brian, soava como um nascer do sol com gaivotas. Algo que lhe trouxe nostalgia dos seus tempos de criança.
Se aproximando do vilarejo, foram recebidos calorosamente, os adultos faziam piadas sobre o jovem lorde, as crianças faziam algazarra e as mulheres conversavam alegremente. Brian estampava um sorriso tímido no canto do rosto. Quem dera que se pudesse esperar ato tão discreto dos três atrás. Os dois irmãos faziam um estardalhaço com as crianças e principalmente as donzelas. O mais surpreendente foi que não mostrou nenhuma reação às mulheres, possivelmente ainda com a lembrança de seu lorde raivoso com ele.
Os aldeões guiaram-nos numa procissão acalorada e descontraída. O fidalgo conversava mais que o normal, parecia feliz pelo seu povo estima-lo tanto. As crianças correndo e esbarrando entre sí, as esposas carregando e pontualmente parando para cumprimentar o grupo, os cheiros característicos de um povo que consegue se manter vivo. Tudo isso remetia Brian ao seu passado.
Chegando no local combinado, a escolta de aldeões se desfez e gradativamente voltava às suas atividades diárias. Os representantes dos vilões que estavam dentro de uma casa, saíram e cumprimentaram cordialmente o grupo.
- Caro Brian, muito obrigado por ter se dado ao trabalho de vir até aqui. Vamos! Temos assuntos a tratar.
Entrando na casa, Brian percebeu que estava acesa uma vela de cera de abelha, artigo raro em Tarth. Mesmo assim, o cômodo estava bem iluminado por um candelabro de ferro pendurado no teto. Podia-se ver a argamassa e farelos de tijolos indo ao chão decorrente do tempo da construção. Na sua frente havia uma mesa de carvalho, seis cadeiras, e um amontoado de pergaminhos na frente de uma das cadeiras. Eles estavam manchados e podia-se perceber que eram de uma época anterior a do seu avô.
Haviam dois jovens, Brian calculou uns 15 anos de idade. Ambos vestiam roupas simples de trabalho. Seus semblantes variavam de um espantado/surpreso para um esperançoso/ansioso. Tinham em suas mão copos de vinho, que vieram servir aos convidados enquanto se sentavam.
- Então, vamos direto ao assunto principal, se me permite.- disse o ancião.
- Claro. Mas primeiro queria agradecer pela recepção calorosa dos aldeões.
- Não precisa dessa formalidade toda. Você não me conhece desde criança? Diga o que tem de dizer.
- Já que é assim serei direto. Eu planejo reerguer o estaleiro antigo e o porto. Quero dar uma oportunidade de pesca e comércio para Tarth. Desse jeito a época da colheita chegará apenas o mínimo necessário e talvez nem isso. Quero ter um povo bem alimentado, feliz protegido... Do jeito que a rebelião Dondarion anda, acho que teremos de oferecer suprimentos para os Baratheon. Mesmo nós sendo vassalos deles, não quero que meu povo dependa de ninguém para se manter bem nutrido. Quero tanto poder ajudar meu Lorde quanto quero ajudar o meu povo. Para isso eu necessito restaurar o antigo estaleiro, para termos uma frota de pelo menos barcos de pesca, e reabrir o porto, pois sempre é melhor termos um comércio livre em nossos domínios. Peço a cooperação dos trabalhadores. É pelo bem de Tarh inteira.
- Bem... - começou o ancião - Precisamos discutir como faremos isso e... aliás! Se não me engano, o estaleiro ruiu com o incêndio e o porto já está muito degradado para conseguir ser reerguido. Seria necessário recomeçar, colocando eles em lugares mais estratégicos, tanto para o comércio quanto para nosso dever de proteger o estreito de Tarth, o qual negligenciamos por tanto tempo.
- Sendo assim, podemos construir os dois na parte oeste da ilha. Este é o ponto onde quero construir. - disse apontando para o mapa - Assim, tanto o estaleiro quanto o porto estariam protegidos de piratas. Falando nisso, pretendo caçá-los quando tiver uma frota tanto para defesa quanto para ataque.
- Isso seria útil...
- Mas assim estaríamos começando tudo por conta própria. Será que não devemos mandar uma carta à Porto Real pedindo para abrir um ponto de comércio?- Perguntou o até então desinteressado George.
- Eu previ a possibilidade disso surgir na discussão. - comentou Meister Rigan - Por isso já elaborei a carta a ser mandada.
O Meister tirou a carta de sua manga. Simultaneamente os dois copeiros discretamente se aproximaram.
- Se interessam pela escrita?- perguntou Frederick.
Ambos responderam com um aceno da cabeça. Nesse pequeno movimento, Brian percebeu uma singela cicatriz na têmpora do rapaz mais alto. Preferiu não comentar nada, pois ele mesmo tinha assuntos dos quais não queria falar.
Passando assim as horas regadas a pontuais copos de vinho apenas da parte do Meister, do Lorde e do ancião. Os dois irmãos bebiam como se não houvesse amanhã. O paradeiro do bardo era desconhecido depois de sair com a desculpa de ir se aliviar. Tendo discutido, planejado, pensado e arquitetado, já estava pronto para ser executado.
- Pode avisar aos trabalhadores amanhã, que já começarão as construções. Deixaremos apenas o mercado para o Rei decidir.
Despedindo-se dos anfitriões, perceberam que já havia anoitecido. Encontraram Kvote no começo da estrada para o castelo. Estava com uma expressão de satisfação estampada no rosto infantil. Voltavam para o castelo iluminados pelo luar cheio, empurrados pelo vento e distraídos pela música. Motivos pelos quais mal perceberam a viajem.
...
Dessa vez ele estava sóbrio. Sua língua viajava lentamente pelos lábios, suas mãos acariciavam as pernas. Ele estava centrado apenas nisso. Os ruídos incessantes, mostravam que acertara o ponto. Uma estremecida que não interrompeu seu trabalho. Um gemido mais alto...
Agora havia mais movimentação. O barulho do choque entre seu quadril e os glúteos da moça, eram entrecortados por exclamações de prazer e, de vez em quando, um tapa. Era dos gemidos que ele gostava. Faziam reerguer seu vigor e aumentar sua "força de vontade". Seguiu um gemido alto, um tapa, gemido alto, um tapa. Ele adorava brincar nessa hora, apalpava, batia e apalpava de novo, massageava, gemido. Ofegantes, ambos se entrelaçavam no escuro. Sem velas, luar ou luz qualquer.
Ele sentia os cabelos longos da mulher nas suas coxas. Seus seios fartos ressonavam no movimento ascendente e descendente, como tambores que tocam num ritmo hipnotizante. Nesse estado de estupor é que se encontrava o Lorde da casa Tarth. Suas respirações sincronizadas batendo e rebatendo uma na outra. Os dois chegaram ao ápice com um grito baixo, sufocado em meio aos travesseiros.
Cansados do exercício noturno, os dois adormecem deitados, um ao lado do outro.
Na manhã seguinte, Brian acorda com os raios de sol em seu rosto. A mulher ainda está na cama, ainda dormindo. Indefesa e inocente, lembrava um graciosos animal repousando. Seus cabelos castanhos fixavam o olhar de Brian. Ele correu sua mão pelas costas dela e acariciou suas nádegas, que responderam com uma empinada.
- Está convidado para mais uma vez velejar por essas ondas, milorde. - disse em uma voz aveludada a mulher- Vou aliviar toda essa tensão que meu pai tem colocado em você.
A filha do ancião o provocou por mais um tempo. Brian sendo homem, é incapaz de recusar uma oferta tão atraente. Mais uma vez seus corpos se fundem em um só. Estavam sensíveis por terem transado a noite anterior, por isso, dessa vez ambos foram rápidos em seus orgasmos.
A moça adormeceu novamente. Brian se trocou rapidamente, pois ouvia ruídos dos habitantes do castelo. Teria demorado menos se não tivesse jogado suas roupas em algum lugar aleatório, que no caso era debaixo da cama. Normal, considerando sua ocupação na noite passada
...
Encontrou o bardo acompanhado dos gêmeos e alguns empregados no átrio de entrada. Conversavam corriqueiramente e pararam quando o jovem se aproximou.
- Brian, Meister Rigan acaba de mandar o corvo para Porto Real. - anunciou ruidosamente Frederick.
- Onde está ele agora?
- Deve estar recapturando eles. Quando um saiu, o resto resolveu sair também. Foi um estardalhaço.
- E por que não estão ajudando ele?
- Ele mesmo insistiu que conseguiria. Disse que faria bem aos ossos cansados dele.
- Só espero não ter que recolher esses ossos. - disse George.
Assim, com um clamor da brisa matinal do mar, todos se reúnem. Com uma canção, começam a comer a primeira refeição do dia.
Um calafrio percorre a espinha do Jovem Lorde. Ele olha para o horizonte como se fitasse seu destino. Sem perceber,um semblante de ódio profundo passa momentaneamente pelo seu rosto que logo depois disfarça. Ele olha para os lados e vê que ninguém reparara.
Havia lembrado de seu mestre.
HP:550/550
ST:500/500
Logo atrás, estava a dupla de brincalhões irmãos e o bardo, que por sinal, naquele dia estava insuportável com suas brincadeiras de mal gosto. Brian já estava irritado por ele ter usado sua casa como... Deixe pra lá. Desde aquilo, não houveram mais ocorrências parecidas. Com o alaúde e Frederick acompanhando numa pequena flauta improvisada, era embalada uma marcha da trupe. Meister Rigan acompanhava ao lado do jovem lorde, uma canção que, na opinião de Brian, soava como um nascer do sol com gaivotas. Algo que lhe trouxe nostalgia dos seus tempos de criança.
Se aproximando do vilarejo, foram recebidos calorosamente, os adultos faziam piadas sobre o jovem lorde, as crianças faziam algazarra e as mulheres conversavam alegremente. Brian estampava um sorriso tímido no canto do rosto. Quem dera que se pudesse esperar ato tão discreto dos três atrás. Os dois irmãos faziam um estardalhaço com as crianças e principalmente as donzelas. O mais surpreendente foi que não mostrou nenhuma reação às mulheres, possivelmente ainda com a lembrança de seu lorde raivoso com ele.
Os aldeões guiaram-nos numa procissão acalorada e descontraída. O fidalgo conversava mais que o normal, parecia feliz pelo seu povo estima-lo tanto. As crianças correndo e esbarrando entre sí, as esposas carregando e pontualmente parando para cumprimentar o grupo, os cheiros característicos de um povo que consegue se manter vivo. Tudo isso remetia Brian ao seu passado.
Chegando no local combinado, a escolta de aldeões se desfez e gradativamente voltava às suas atividades diárias. Os representantes dos vilões que estavam dentro de uma casa, saíram e cumprimentaram cordialmente o grupo.
- Caro Brian, muito obrigado por ter se dado ao trabalho de vir até aqui. Vamos! Temos assuntos a tratar.
Entrando na casa, Brian percebeu que estava acesa uma vela de cera de abelha, artigo raro em Tarth. Mesmo assim, o cômodo estava bem iluminado por um candelabro de ferro pendurado no teto. Podia-se ver a argamassa e farelos de tijolos indo ao chão decorrente do tempo da construção. Na sua frente havia uma mesa de carvalho, seis cadeiras, e um amontoado de pergaminhos na frente de uma das cadeiras. Eles estavam manchados e podia-se perceber que eram de uma época anterior a do seu avô.
Haviam dois jovens, Brian calculou uns 15 anos de idade. Ambos vestiam roupas simples de trabalho. Seus semblantes variavam de um espantado/surpreso para um esperançoso/ansioso. Tinham em suas mão copos de vinho, que vieram servir aos convidados enquanto se sentavam.
- Então, vamos direto ao assunto principal, se me permite.- disse o ancião.
- Claro. Mas primeiro queria agradecer pela recepção calorosa dos aldeões.
- Não precisa dessa formalidade toda. Você não me conhece desde criança? Diga o que tem de dizer.
- Já que é assim serei direto. Eu planejo reerguer o estaleiro antigo e o porto. Quero dar uma oportunidade de pesca e comércio para Tarth. Desse jeito a época da colheita chegará apenas o mínimo necessário e talvez nem isso. Quero ter um povo bem alimentado, feliz protegido... Do jeito que a rebelião Dondarion anda, acho que teremos de oferecer suprimentos para os Baratheon. Mesmo nós sendo vassalos deles, não quero que meu povo dependa de ninguém para se manter bem nutrido. Quero tanto poder ajudar meu Lorde quanto quero ajudar o meu povo. Para isso eu necessito restaurar o antigo estaleiro, para termos uma frota de pelo menos barcos de pesca, e reabrir o porto, pois sempre é melhor termos um comércio livre em nossos domínios. Peço a cooperação dos trabalhadores. É pelo bem de Tarh inteira.
- Bem... - começou o ancião - Precisamos discutir como faremos isso e... aliás! Se não me engano, o estaleiro ruiu com o incêndio e o porto já está muito degradado para conseguir ser reerguido. Seria necessário recomeçar, colocando eles em lugares mais estratégicos, tanto para o comércio quanto para nosso dever de proteger o estreito de Tarth, o qual negligenciamos por tanto tempo.
- Sendo assim, podemos construir os dois na parte oeste da ilha. Este é o ponto onde quero construir. - disse apontando para o mapa - Assim, tanto o estaleiro quanto o porto estariam protegidos de piratas. Falando nisso, pretendo caçá-los quando tiver uma frota tanto para defesa quanto para ataque.
- Isso seria útil...
- Mas assim estaríamos começando tudo por conta própria. Será que não devemos mandar uma carta à Porto Real pedindo para abrir um ponto de comércio?- Perguntou o até então desinteressado George.
- Eu previ a possibilidade disso surgir na discussão. - comentou Meister Rigan - Por isso já elaborei a carta a ser mandada.
O Meister tirou a carta de sua manga. Simultaneamente os dois copeiros discretamente se aproximaram.
- Se interessam pela escrita?- perguntou Frederick.
Ambos responderam com um aceno da cabeça. Nesse pequeno movimento, Brian percebeu uma singela cicatriz na têmpora do rapaz mais alto. Preferiu não comentar nada, pois ele mesmo tinha assuntos dos quais não queria falar.
Passando assim as horas regadas a pontuais copos de vinho apenas da parte do Meister, do Lorde e do ancião. Os dois irmãos bebiam como se não houvesse amanhã. O paradeiro do bardo era desconhecido depois de sair com a desculpa de ir se aliviar. Tendo discutido, planejado, pensado e arquitetado, já estava pronto para ser executado.
- Pode avisar aos trabalhadores amanhã, que já começarão as construções. Deixaremos apenas o mercado para o Rei decidir.
Despedindo-se dos anfitriões, perceberam que já havia anoitecido. Encontraram Kvote no começo da estrada para o castelo. Estava com uma expressão de satisfação estampada no rosto infantil. Voltavam para o castelo iluminados pelo luar cheio, empurrados pelo vento e distraídos pela música. Motivos pelos quais mal perceberam a viajem.
...
Dessa vez ele estava sóbrio. Sua língua viajava lentamente pelos lábios, suas mãos acariciavam as pernas. Ele estava centrado apenas nisso. Os ruídos incessantes, mostravam que acertara o ponto. Uma estremecida que não interrompeu seu trabalho. Um gemido mais alto...
Agora havia mais movimentação. O barulho do choque entre seu quadril e os glúteos da moça, eram entrecortados por exclamações de prazer e, de vez em quando, um tapa. Era dos gemidos que ele gostava. Faziam reerguer seu vigor e aumentar sua "força de vontade". Seguiu um gemido alto, um tapa, gemido alto, um tapa. Ele adorava brincar nessa hora, apalpava, batia e apalpava de novo, massageava, gemido. Ofegantes, ambos se entrelaçavam no escuro. Sem velas, luar ou luz qualquer.
Ele sentia os cabelos longos da mulher nas suas coxas. Seus seios fartos ressonavam no movimento ascendente e descendente, como tambores que tocam num ritmo hipnotizante. Nesse estado de estupor é que se encontrava o Lorde da casa Tarth. Suas respirações sincronizadas batendo e rebatendo uma na outra. Os dois chegaram ao ápice com um grito baixo, sufocado em meio aos travesseiros.
Cansados do exercício noturno, os dois adormecem deitados, um ao lado do outro.
Na manhã seguinte, Brian acorda com os raios de sol em seu rosto. A mulher ainda está na cama, ainda dormindo. Indefesa e inocente, lembrava um graciosos animal repousando. Seus cabelos castanhos fixavam o olhar de Brian. Ele correu sua mão pelas costas dela e acariciou suas nádegas, que responderam com uma empinada.
- Está convidado para mais uma vez velejar por essas ondas, milorde. - disse em uma voz aveludada a mulher- Vou aliviar toda essa tensão que meu pai tem colocado em você.
A filha do ancião o provocou por mais um tempo. Brian sendo homem, é incapaz de recusar uma oferta tão atraente. Mais uma vez seus corpos se fundem em um só. Estavam sensíveis por terem transado a noite anterior, por isso, dessa vez ambos foram rápidos em seus orgasmos.
A moça adormeceu novamente. Brian se trocou rapidamente, pois ouvia ruídos dos habitantes do castelo. Teria demorado menos se não tivesse jogado suas roupas em algum lugar aleatório, que no caso era debaixo da cama. Normal, considerando sua ocupação na noite passada
...
Encontrou o bardo acompanhado dos gêmeos e alguns empregados no átrio de entrada. Conversavam corriqueiramente e pararam quando o jovem se aproximou.
- Brian, Meister Rigan acaba de mandar o corvo para Porto Real. - anunciou ruidosamente Frederick.
- Onde está ele agora?
- Deve estar recapturando eles. Quando um saiu, o resto resolveu sair também. Foi um estardalhaço.
- E por que não estão ajudando ele?
- Ele mesmo insistiu que conseguiria. Disse que faria bem aos ossos cansados dele.
- Só espero não ter que recolher esses ossos. - disse George.
Assim, com um clamor da brisa matinal do mar, todos se reúnem. Com uma canção, começam a comer a primeira refeição do dia.
Um calafrio percorre a espinha do Jovem Lorde. Ele olha para o horizonte como se fitasse seu destino. Sem perceber,um semblante de ódio profundo passa momentaneamente pelo seu rosto que logo depois disfarça. Ele olha para os lados e vê que ninguém reparara.
Havia lembrado de seu mestre.
- Carta ao Conselho do Rei de Westeros:
Vossa Alteza ou Prezados membros do Conselho do Rei,
Venho por intermédio desta carta para notificar o desejo da casa Tarth e de seu lorde Brian Tarth, que planejo a construção de instalações que possibilitam, tanto a locomoção, quanto o comércio em nosso feudo. Venho também solicitar, por meio desta, a permissão de que se realize comércio mais fluido nos domínios de Tarth.
Este assunto é de urgência máxima para minha pessoa, pois temo que não teremos recursos para alimentar devidamente meu povo. Mesmo povo este que foi alimentado dos recursos de minha casa, situação que não pode prosseguir por mais de uma lua.
Meu suserano está batalhando e necessito enviar suprimentos para seu exercito, que combate tropas rebeldes.
Peço a colaboração do Conselho e/ou de Vossa Alteza.
Grato pela atenção
Brian Tarth
Senhor de Tarth, Protetor do Estreito de Tarth
HP:550/550
ST:500/500
Brian Tarth- Lorde Vassalo
- Casa : Tarth
Local de Nascimento : Tarth, Ilha das Safiras
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos