Remanescentes
Guerra dos Tronos :: Westeros :: As Ilhas de Ferro :: Pyke
Página 1 de 1
Remanescentes
Crianças chorando. Cães latindo. Maresia e merda disputando o mesmo espaço em minhas narinas. As Ilhas onde a Fé dos Sete se perdeu, sucumbindo para o Deus Afogado. Após cinco anos em exílio, estava eu de volta a Pyke. O jovem Quellon Greyjoy, filho do antigo castelão de Pyke, Maron Greyjoy e primo do inútil Lorde Kouder Greyjoy.
A última vez que estive nas Ilhas de Ferro a situação era bem diferente da atual. Quando ainda tinha quinze anos, conspirou para matar seu primo, pois ele era um bastardo e não merecia as responsabilidades de se tornar o Senhor das Ilhas de Ferro, tal tentativa fora massacrada devido ao número menor de homens sobre seu comando, Kouder havia acabado de voltar de Essos, e com uma tripulação muito maior. Após a Rebelião Fracassada, Quellon foi expulso pelo bastardo e viajou durante cinco anos arquitetando o seu retorno para Pyke.
“A Assembléia dos Homens Livre o aguarda, Capitão” - disse Rodrik Goodbrother, um dos leais que foram exilados comigo - “Enfim, o merecido retorno”
“Eles já estão fartos de promessas vazias, devemos tomar as rédeas da situação agora” - disse impulsivamente
“Lorde Kouder Grey… Pyke deixou as ilhas rumo a Porto Real e não foi visto” - um dos homens disse
“Sei muito bem o que li.. Não seja tolo… O bastardo nem ao menos teve a honra de me deixar matá-lo. Espero que ele não retorne… Maldito Kouder” - Eu havia aguardado cinco anos para me preparar e matá-lo e o garoto simplesmente foge. Ele era muito desonrado, até mesmo para os meus padrões.
“Capitão, hora de desembarcar” - disse novamente Rodrik e pude ver uma leve expressão em rosto… Talvez fosse alegria.
Olhei para os meus homens. Cada um deles que haviam sangrado por mim, e que pelejaram em minha rebelião. Alguns deles tinham filhos e outros possuíam famílias que precisavam deles, não poderia cobrar mais nada. Só tinha que agradecer. Os cinco anos fora de Westeros nos tornaram lendas vivas pelos mares, quando nossas velas apareciam na escuridão, não havia homens que segurassem A Fúria do Kraken – nosso navio.
“Senhores, bem-vindos de volta” - bradei e os homens festejaram.
***
Ao desembarcar nas Ilha de Pyke, não pude deixar de observar o quanto Castelo Pyke não havia mudado em exatamente nada. A antiga fortaleza que se misturava aos penhascos parecia intacta e inerte ao tempo. Pude observar o Grande Forte, a Casa do Portão e o Forte Sangrento.
A Assembléia dos Homens Livres pelo visto já havia começado, havia bandeiras e tendas por todo o litoral de Pyke, pude observar os escudos das Casas Blacktyde, Casa Harlaw até dos Saltcliffe… Rodrik maravilhou-se ao observar que a Casa Goodbrother havia comparecido, e logo foi as tendas.
Nós Nascidos de Ferro não tínhamos tempo para emoções, contudo, não somos totalmente de Ferro como alguns pensam, logo, puder ver que a maioria dos meus tripulantes estavam reencontrando seus familiares e amigos, lembrei-me de meu pai… Maron Greyjoy.
Não demorei muito para chegar até o Forte Sangrento – um dos assentamentos de Pyke, pertencente a Casa Greyjoy – adentrei no Grande Salão onde estavam todos reunidos. Houve silêncio quando entrei, ouvia-se apenas murmurinhos, a maioria dos homens apenas haviam ouvido falar de mim. Poucos me conheciam, e alguns apenas ouviram histórias.
“Este é Quellon, o garoto de Maron Greyjoy?” - disse um velho, parecia um Volmark.
“Ouvi dizer que o garoto assolou os mares de Asshai até extremo leste” - disse outro
“Não sejam idiotas… Ele foi quem liderou a Rebelião Fracassada… não passa de um impostor” - disse um homem calvo e de barba espessa
“Sou Quellon da Casa Greyjoy, e reivindico o Governo das Ilhas de Ferro” - disse interrompendo o silêncio. E logo o Salão parecia um coral de vozes, uma multidão falando..
Um homem mais audaz pôs-se a minha frente, parecia um velho bêbado, contudo, era o mais eloquente – sóbrio – do que os demais. Eu o conhecia muito bem, era Balon Sparr, primo de Lorde Sparr, um guerreiro experiente
“E o que faz pensar que deveremos te seguir, garoto” - disse em tom sombrio - “Lembro-me de quando era mais jovem, e fracassou ao se rebelar contra o bastardo”
“Eu era jovem, inexperiente, sonhos pequenos… O tempo em que fiquei fora, aprendi bastante coisa, sou um homem feito, não sou mais a criança que um dia fui… Quando Aegon, O Conquistador matou Harren, O Negro. Vocês escolheram um Greyjoy para governar as Ilhas de Ferro, sou o único descendente masculino vivo de Vickon Greyjoy, o Primeiro Senhor das Ilhas. Escolham-me e levarei as Ilhas de Ferro aos tempos em que os Homens de Ferro eram temidos no continente, não bebados mimados que lutam por ouro. Pagaremos o preço do Ferro.” - Os Nascidos de Ferro não se ajoelham, exceto para o sacerdote, não poderia esperar mais nada, ao fim do discurso, os homens levantarem-se batendo em seus escudos como sinal de aprovação… O Que Está Morto Não Pode Morrer.
A última vez que estive nas Ilhas de Ferro a situação era bem diferente da atual. Quando ainda tinha quinze anos, conspirou para matar seu primo, pois ele era um bastardo e não merecia as responsabilidades de se tornar o Senhor das Ilhas de Ferro, tal tentativa fora massacrada devido ao número menor de homens sobre seu comando, Kouder havia acabado de voltar de Essos, e com uma tripulação muito maior. Após a Rebelião Fracassada, Quellon foi expulso pelo bastardo e viajou durante cinco anos arquitetando o seu retorno para Pyke.
“A Assembléia dos Homens Livre o aguarda, Capitão” - disse Rodrik Goodbrother, um dos leais que foram exilados comigo - “Enfim, o merecido retorno”
“Eles já estão fartos de promessas vazias, devemos tomar as rédeas da situação agora” - disse impulsivamente
“Lorde Kouder Grey… Pyke deixou as ilhas rumo a Porto Real e não foi visto” - um dos homens disse
“Sei muito bem o que li.. Não seja tolo… O bastardo nem ao menos teve a honra de me deixar matá-lo. Espero que ele não retorne… Maldito Kouder” - Eu havia aguardado cinco anos para me preparar e matá-lo e o garoto simplesmente foge. Ele era muito desonrado, até mesmo para os meus padrões.
“Capitão, hora de desembarcar” - disse novamente Rodrik e pude ver uma leve expressão em rosto… Talvez fosse alegria.
Olhei para os meus homens. Cada um deles que haviam sangrado por mim, e que pelejaram em minha rebelião. Alguns deles tinham filhos e outros possuíam famílias que precisavam deles, não poderia cobrar mais nada. Só tinha que agradecer. Os cinco anos fora de Westeros nos tornaram lendas vivas pelos mares, quando nossas velas apareciam na escuridão, não havia homens que segurassem A Fúria do Kraken – nosso navio.
“Senhores, bem-vindos de volta” - bradei e os homens festejaram.
***
Ao desembarcar nas Ilha de Pyke, não pude deixar de observar o quanto Castelo Pyke não havia mudado em exatamente nada. A antiga fortaleza que se misturava aos penhascos parecia intacta e inerte ao tempo. Pude observar o Grande Forte, a Casa do Portão e o Forte Sangrento.
A Assembléia dos Homens Livres pelo visto já havia começado, havia bandeiras e tendas por todo o litoral de Pyke, pude observar os escudos das Casas Blacktyde, Casa Harlaw até dos Saltcliffe… Rodrik maravilhou-se ao observar que a Casa Goodbrother havia comparecido, e logo foi as tendas.
Nós Nascidos de Ferro não tínhamos tempo para emoções, contudo, não somos totalmente de Ferro como alguns pensam, logo, puder ver que a maioria dos meus tripulantes estavam reencontrando seus familiares e amigos, lembrei-me de meu pai… Maron Greyjoy.
Não demorei muito para chegar até o Forte Sangrento – um dos assentamentos de Pyke, pertencente a Casa Greyjoy – adentrei no Grande Salão onde estavam todos reunidos. Houve silêncio quando entrei, ouvia-se apenas murmurinhos, a maioria dos homens apenas haviam ouvido falar de mim. Poucos me conheciam, e alguns apenas ouviram histórias.
“Este é Quellon, o garoto de Maron Greyjoy?” - disse um velho, parecia um Volmark.
“Ouvi dizer que o garoto assolou os mares de Asshai até extremo leste” - disse outro
“Não sejam idiotas… Ele foi quem liderou a Rebelião Fracassada… não passa de um impostor” - disse um homem calvo e de barba espessa
“Sou Quellon da Casa Greyjoy, e reivindico o Governo das Ilhas de Ferro” - disse interrompendo o silêncio. E logo o Salão parecia um coral de vozes, uma multidão falando..
Um homem mais audaz pôs-se a minha frente, parecia um velho bêbado, contudo, era o mais eloquente – sóbrio – do que os demais. Eu o conhecia muito bem, era Balon Sparr, primo de Lorde Sparr, um guerreiro experiente
“E o que faz pensar que deveremos te seguir, garoto” - disse em tom sombrio - “Lembro-me de quando era mais jovem, e fracassou ao se rebelar contra o bastardo”
“Eu era jovem, inexperiente, sonhos pequenos… O tempo em que fiquei fora, aprendi bastante coisa, sou um homem feito, não sou mais a criança que um dia fui… Quando Aegon, O Conquistador matou Harren, O Negro. Vocês escolheram um Greyjoy para governar as Ilhas de Ferro, sou o único descendente masculino vivo de Vickon Greyjoy, o Primeiro Senhor das Ilhas. Escolham-me e levarei as Ilhas de Ferro aos tempos em que os Homens de Ferro eram temidos no continente, não bebados mimados que lutam por ouro. Pagaremos o preço do Ferro.” - Os Nascidos de Ferro não se ajoelham, exceto para o sacerdote, não poderia esperar mais nada, ao fim do discurso, os homens levantarem-se batendo em seus escudos como sinal de aprovação… O Que Está Morto Não Pode Morrer.
HP: 550/550
ST: 500/500
ST: 500/500
Quellon Greyjoy- Lorde Greyjoy
- Casa : Greyjoy
Local de Nascimento : Pyke, Ilhas de Ferro
Re: Remanescentes
A Assembleia dos Homens Livre decidiu-se me apoiar como o novo Senhor das Ilhas de Ferro, os rendimentos da Casa Greyjoy e os assentamentos foram todos passados para mim como segue o costume, eu era o único descendente de minha casa. Imaginei se meu pai ficaria orgulhoso de mim, ele trabalhou nesse castelo por tantos anos que conhecia intimamente pedra por pedra da Fortaleza e hoje era tudo meu.
Na manhã seguinte, estávamos todos reunidos no litoral de Pyke, o Sacerdote e os nobres, após dizer os celebres juramentos, fui afogado pelo sacerdote até perder a consciência. Quando retornei, lembro-me apenas das palavras “Sal”, “Forte” e “Ferro”… Talvez nessa sequência… não me lembro.
Os Lordes presentes assistiram todo o ritual, em seguida, juraram fidelidade a mim, assim como jurei fidelidade as Ilhas de Ferro. Logo após, foi oferecido um banquete, com canções e muitas esposas de sal… Conversei com todos os Senhores presentes, até mesmo Lorde Farwynd, homem muito estranho por sinal. Todos alimentavam esperança de um novo tempo para as Ilhas de Ferro. Contudo, eu precisava saber o que estava acontecendo em toda Westeros, afinal eu possuía um Rei a quem prestava vassalagem. Os tolos dragões. Presunçosos Targaryen. Com seus cabelos prateados e olhos violetas se achavam os donos do mundo, contudo, não passavam de fugitivos de um Império Desastroso.
Certa vez, passei pelas Ruínas da Antiga Valíria, havíamos sido pagos por um comerciante de braavos para capturar um Homem de Pedra – cujo corpo e mente foram totalmente tomados pela escamagris – confesso que deveria ter sido um lugar maravilhoso, porém, é um dos piores lugares do mundo para se fazer uma visita. O único problema com os Targaryen são os seus monstros que eles chamam de dragões, se seus dragões fossem extintos talvez poderíamos acabar com essa dinastia maldita… que dizer… Não há nada definido sobre o futuro das Ilhas de Ferro, devemos pensar nossos movimentos com diligência, e ao nosso modo.
“Lorde Quellon, poderia conversar contigo um minuto” - disse um homem de meia idade, possuía alguns elos, mas parecia jovem para um Meister.
“E quem és tu?" - perguntei desconfiado, ele não parecia um Nascido de Ferro.
“Sou Meister Richard, fui enviado da Cidadela a pouco tempo, o último Meister morreu faz algumas semanas” - disse o homem rapidamente. Levantei-me e fui em direção a uma das janelas da torre no final do Salão, Meister Richard me seguiu… Os homens festejavam como loucos, em pouco tempo começaram as brigas.
“Então Meister, diga-me, o que lhe aflinge?” - perguntei ao Meister
“Tenho a missão de lhe informar de tudo que ocorre nas Ilhas de Ferro e em Westeros” - disse o homem como se estivesse aflito, ele certamente não estava acostumado com as festas dos Nascidos de Ferro.
“Certamente, Meister Richard. Então diga-me, o que está acontecendo? Por que o bastardo foi para Porto Real?” - perguntei novamente
“Lorde Ku… Pyke, foi para Porto Real pois o Rei Jaehaerys I foi assasinado, e seu primo foi convocado para fazer parte do conselho para definir um novo Rei, entre o Principe Valerion e a Princesa Maegelle” - contou-me o Meister
Obviamente todos o Lordes e Lady estaria presentes e poderia ser um ótimo lugar para formar alianças.
“Vamos nos manter neutros por enquanto. Devemos cuidar de nossos problemas no momento e acertar as coisas nas Ilhas de Ferro, em seguida, buscaremos aliados” - disse com firmeza
“Excelente decisão, M'Lorde” - disse o Meister e prontamente retirou-se da minha presença.
A guerra estava chegando, eu não sabia de onde ou até mesmo quando, porém, seria inevitável. Rei Jaehaerys mesmo sendo um Targaryen, ele era um símbolo de paz e justiça. Sua morte apenas simbolizou o fim dela. Eu tinha certeza que em breve eu deveria enviar corvos, ou pior enviar soldados. Não há nada mais gratificante para um Greyjoy do que as crises, divertia-se com a ideia, enquanto caminhava de volta a festa, que aos poucos terminara.
Na manhã seguinte, estávamos todos reunidos no litoral de Pyke, o Sacerdote e os nobres, após dizer os celebres juramentos, fui afogado pelo sacerdote até perder a consciência. Quando retornei, lembro-me apenas das palavras “Sal”, “Forte” e “Ferro”… Talvez nessa sequência… não me lembro.
Os Lordes presentes assistiram todo o ritual, em seguida, juraram fidelidade a mim, assim como jurei fidelidade as Ilhas de Ferro. Logo após, foi oferecido um banquete, com canções e muitas esposas de sal… Conversei com todos os Senhores presentes, até mesmo Lorde Farwynd, homem muito estranho por sinal. Todos alimentavam esperança de um novo tempo para as Ilhas de Ferro. Contudo, eu precisava saber o que estava acontecendo em toda Westeros, afinal eu possuía um Rei a quem prestava vassalagem. Os tolos dragões. Presunçosos Targaryen. Com seus cabelos prateados e olhos violetas se achavam os donos do mundo, contudo, não passavam de fugitivos de um Império Desastroso.
Certa vez, passei pelas Ruínas da Antiga Valíria, havíamos sido pagos por um comerciante de braavos para capturar um Homem de Pedra – cujo corpo e mente foram totalmente tomados pela escamagris – confesso que deveria ter sido um lugar maravilhoso, porém, é um dos piores lugares do mundo para se fazer uma visita. O único problema com os Targaryen são os seus monstros que eles chamam de dragões, se seus dragões fossem extintos talvez poderíamos acabar com essa dinastia maldita… que dizer… Não há nada definido sobre o futuro das Ilhas de Ferro, devemos pensar nossos movimentos com diligência, e ao nosso modo.
“Lorde Quellon, poderia conversar contigo um minuto” - disse um homem de meia idade, possuía alguns elos, mas parecia jovem para um Meister.
“E quem és tu?" - perguntei desconfiado, ele não parecia um Nascido de Ferro.
“Sou Meister Richard, fui enviado da Cidadela a pouco tempo, o último Meister morreu faz algumas semanas” - disse o homem rapidamente. Levantei-me e fui em direção a uma das janelas da torre no final do Salão, Meister Richard me seguiu… Os homens festejavam como loucos, em pouco tempo começaram as brigas.
“Então Meister, diga-me, o que lhe aflinge?” - perguntei ao Meister
“Tenho a missão de lhe informar de tudo que ocorre nas Ilhas de Ferro e em Westeros” - disse o homem como se estivesse aflito, ele certamente não estava acostumado com as festas dos Nascidos de Ferro.
“Certamente, Meister Richard. Então diga-me, o que está acontecendo? Por que o bastardo foi para Porto Real?” - perguntei novamente
“Lorde Ku… Pyke, foi para Porto Real pois o Rei Jaehaerys I foi assasinado, e seu primo foi convocado para fazer parte do conselho para definir um novo Rei, entre o Principe Valerion e a Princesa Maegelle” - contou-me o Meister
Obviamente todos o Lordes e Lady estaria presentes e poderia ser um ótimo lugar para formar alianças.
“Vamos nos manter neutros por enquanto. Devemos cuidar de nossos problemas no momento e acertar as coisas nas Ilhas de Ferro, em seguida, buscaremos aliados” - disse com firmeza
“Excelente decisão, M'Lorde” - disse o Meister e prontamente retirou-se da minha presença.
A guerra estava chegando, eu não sabia de onde ou até mesmo quando, porém, seria inevitável. Rei Jaehaerys mesmo sendo um Targaryen, ele era um símbolo de paz e justiça. Sua morte apenas simbolizou o fim dela. Eu tinha certeza que em breve eu deveria enviar corvos, ou pior enviar soldados. Não há nada mais gratificante para um Greyjoy do que as crises, divertia-se com a ideia, enquanto caminhava de volta a festa, que aos poucos terminara.
HP: 550/550
ST: 500/500
ST: 500/500
___________________
Quellon Greyjoy- Lorde Greyjoy
- Casa : Greyjoy
Local de Nascimento : Pyke, Ilhas de Ferro
Guerra dos Tronos :: Westeros :: As Ilhas de Ferro :: Pyke
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos